Desde criança, aprendemos nas escolas, em casa, na rua e em vários lugares, que existe um tal papai Noel, pintado como um bom velhinho. É de costume notar que famílias cristãs, sobre tudo pseudos católicos, ensinarem esses fatos aos seus filhos. Mas afinal, quem é papai Noel? Será mesmo que ele existiu? É isso que vamos saber nesse estudo.
Lembrando, todo o conteúdo aqui exposto, é de visão da Igreja Católica, então façam bom proveito e viagem nas belezas de Igreja Católica
Logo de inicio, deixo claro que, Papai Noel é uma farsa, um produto de comercio para enganar a criançada.
Baseado em São Nicolau de Mira
Não confundam São Nicolau de Mira, com esse velho barbudo que nunca existiu, chamado de papai noel.
Foi a coca-cola quem deu fama a esse mito, como veremos logo mais.
A tradição diz que os pais de Nicolau eram nobres, muito ricos e extremamente religiosos. Que era uma criança com inclinação à virtuosidade espiritual. Quando jovem, desprezava os divertimentos e vaidades, preferindo frequentar a igreja.
Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem que Nicolau colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição veio a sua fama de amigo das crianças. Mais tarde, ele foi incluído nos rituais natalinos no dia 25 de dezembro, ligando Nicolau ao nascimento do Menino Jesus.
Incontáveis seriam os milagres atribuídos ao Santo, porém, no século XII apareceu o costume de representar São Nicolau dando doces às crianças, na vigília de sua festa. Numa lembrança do milagre dos três meninos assassinados.
Mais tarde, esse costume se desenvolveu por influência dos mitos germânicos da natureza. E no século IX, no norte da Alemanha, o folclore pagão substituiu São Nicolau pelo “Homem do Natal”, mudando seu nome para “Santa Claus” ou para o velho “Papai Noel”.
Durante a perseguição de Diocleciano, Nicolau foi preso e suportou corajosamente às torturas; quando já estava para ser processado e condenado à morte, foi publicado o Edito de Milão, em 313, concedendo-lhe a liberdade religiosa.
Ainda sobre o Concílio de Nicéia, em 325, no início do Concílio, Nicolau presenciou uma cena de indescritível emoção. Constantino Magno, Imperador de Roma, que por muitos anos tinha perseguido os cristãos, ajoelhou-se para beijar as cicatrizes de Nicolau e de outros bispos torturados na última perseguição.
Ao que parece, Nicolau faleceu em Mira, no ano de 342, com grande fama de Santidade e de Poder Taumatúrgico.
São Nicolau tornou-se popular também na Rússia, onde foi declarado Padroeiro principal, motivo pelo qual muitos Czares adotaram este nome.
São Nicolau é invocado contra os perigos de incêndio e também é Padroeiro dos Marinheiros. Porém, de tudo que faz, e dos prodígios que realizou, devemos nos concentrar em suas virtudes e em sua bondade. Destacamos a caridade extremada, o zelo pelo anúncio do Evangelho, a defesa da Doutrina da Igreja, a coragem e a determinação em não ceder às ameaças dos poderosos e o olhar atento no exemplo de Jesus Cristo.
E o papai Noel?
Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova York, que lançou o poema “Uma visita de São Nicolau” em 1822 – isto é, deturpação da verdade para propagar um mito ou um demônio igual ao sincretismo da umbanda – , O poema foi escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do velho, como o fato dele entrar pelas chaminés. O caso das chaminés, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte – astrologia, necromante e todo tipo de macumba nisso – entrasse na casa durante o resto do ano.
São Nicolau de Mira, rogai por nós, e por todos aqueles que se alienaram pela coca-cola!
A SUA DATA COMEMORATIVA É NO DIA 6 DE DEZEMBRO.
Via – Gilson Azevedo