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É completamente estranha à Igreja primitiva.

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A idéia da autoridade da Escritura existindo separada da autoridade do ensino da Igreja é completamente estranha à Igreja Primitiva. Se buscarmos os escritos dos Pais da Igreja Primitiva, encontraremos referências à Sucessão Apostólica1, aos bispos como guardiões do Depósito da Fé, e ao primado e autoridade de Roma. O precioso valor destas referências torna claro o fato de que a igreja primitiva entendeu a si própria como uma hierarquia necessária para proteger a integridade da fé. Em lugar algum encontramos alguma indicação de que os primeiros fiéis cristãos discordavam da autoridade da Igreja e a consideravam inválida como regra de fé. Do contrário, vemos nestes escritos que a Igreja, desde a sua mais longínqua origem, entendeu sua autoridade para ensinar como uma combinação inseparável entre Escritura e Tradição Apostólica – sendo ambas ensinadas e interpretadas com autoridade pelo Magistério da Igreja, cuja cabeça é o bispo de Roma.


Dizer que a Igreja primitiva acreditava na noção de somente a Bíblia, seria o mesmo que dizer que homens e mulheres poderiam alegar que as leis civis não necessitam de um Congresso que as legisle, ou de uma corte que as interprete e de polícia alguma que as execute. Tudo que seria necessário seria o livro de Direito Civil em todas as casas para que cada cidadão possa determinar por si mesmo como entender e aplicar as leis. Tal afirmação, claro, é absurda, pois ninguém esperaria que as leis civis funcionassem bem deste modo. A conseqüência de tal escândalo inadvertidamente levaria à anarquia total.

Quão mais absurdo, então, é pretender que a Bíblia possa funcionar por si mesma sem a Igreja que a organizou? É somente esta Igreja – e não somente qualquer cristão – que possui a autoridade divinamente transmitida para a interpretar corretamente, assim como legislar sobre os problemas decorrentes da conduta de seus membros. Se este não fosse o caso, qualquer nível de situação – local, regional ou global – rapidamente desenvolver-se-ia em anarquia espiritual, onde cada cristão pode formular um sistema teológico e desenvolver uma moral simplesmente baseadas em sua própria interpretação da Bíblia.

E desde a tão chamada Reforma não é isto que estamos vendo? De fato, um exame do escândalo na Europa que imediatamente seguiu a gênese da reforma – particularmente na Alemanha – irá demonstrar que o resultado das doutrinas da reforma são uma desordem tanto espiritual quanto social. Mesmo Lutero se mostrou desapontado pelo fato de que infelizmente, é de nossa costumeira observação que agora sob o Evangelho o povo está mais amargo, invejoso e avarento que antes sob o papado.


Para entender melhor, leia:  A Igreja foi quem deu origem à Bíblia, não o contrário.


Padre Paulo Nunes – 21 razões para rejeitar a “sola scriptura” – R8

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